Nas últimas décadas o jornalismo desportivo ganhou uma importância acrescida no ecossistema mediático, ocupando um tempo de antena significativo nas rádios e nas televisões, preenchendo um elevado número de páginas nos jornais e representando uma percentagem relevante dos conteúdos disponibilizados nos portais informativos online. Concomitantemente, a relação entre o desporto de competição e os media continuou a estreitar-se, fruto dos avanços tecnológicos que tornaram alguns desportos globais, com consequências no plano das receitas e no modo como o desporto é rececionado pelas audiências. Tornou-se “quase impossível imaginar o desporto sem o olho humano, conjugado com a repetição; sem o slow motion e sem múltiplas perspetivas, acompanhadas da voz dos comentadores desportivos” (Rowe, 2004: 13). Na prática, a cobertura mediática do fenómeno desportivo tem vindo a focar-se nas incidências que ocorrem durante as provas, nos resultados, nos recordes, em peças de lançamento ou rescaldo de jogos, em debates pré ou pós-match e em entrevistas aos protagonistas, produzindo conteúdos que conjugam a dimensão informativa com o entretenimento.
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